quinta-feira, 15 de setembro de 2011


Ontem à tarde:
Vicente: Mãe, tenho aqui 3 gafanhotos no bolso.
- Ah tens? Devem estar mortos.
- (pausa com a cabeça ao lado) Não, estão vivos.
- Mas pra quê? Coitados, eles querem estar na natureza.
- Mas eu quero ter animais pequenos vivos em casa.
Chegados a casa:
- Mãe, dá-me um frasco para pôr os gafanhotos.
Dou-lhe o frasco, abre o fecho do bolso e tira um a um,
não se mexem....
Vicente: Estão mortos! Pôe-lhe água para eles viverem.
Pus água, não viveram.
1/2 hora de choro desgostoso
e só se calou com a promessa de hoje levar 1 frasco
para a mudança cá p'ra casa.

terça-feira, 13 de setembro de 2011


A propósito do post anterior:
quando já sabemos "tudo" presumimos quase sempre
que os outros também sabem.
Daí termos a sensação de que todos sabem qual é o boneco quando
"estamos a olhar pró boneco"
ou onde é a Trinca quando temos uma coisa
"novinha da trinca".
Tantas vezes que vi na televisão e estranhei
que os meninos da "capital"
nunca viram uma galinha viva
e por essa razão pensam que o frango
é "fabricado" no supermercado.
Ora, os meus filhos já viram dezenas de galinhas,
à solta, em capoeiras e até no Zoo,
mas ainda não tinham ligado "o nome à pessoa":
estava na cozinha a tirar umas polpinhas de uma perna de frango,
o Xavier a observar de sobrolho franzido, pergunta:
- Ó mãe, o que é isso?
- É frango.
-Hum, e o que é frango?
- Como assim, o que é frango?
- É que isso tá-me a parecer algum tipo de animal.
- Então, e é! É uma galinha!
(pausa) eu pensei que ele já não ia querer.
- Ai, é?...Não sabia. Agora já sei.

sexta-feira, 2 de setembro de 2011



Na fila do supermercado, o senhor à nossa frente está distraído. A funcionária chama-o à atenção para pôr o código do multibanco, ao que o senhor lhe responde:
- Desculpe estava a olhar para o boneco!
o Xavier olha em volta e pergunta-lhe:
- Qual boneco?!

Na praia a tirar do saco os brinquedos, uma amiga diz:
- Olha uma prancha novinha da trinca!
O Xavier responde:
- Ai não, não é da trinca é do Modelo!

quinta-feira, 1 de setembro de 2011


A part of me

She is the song like river.
Her hair flows long, long time to the sea's opening.
She is (was?) (will be?)wide-eyed; open-mouthed; a lonesome heart.

She is the song like river.
Her notes carry far, take me far, and push me (up)
the mountain.

She is the song which whispers,
"Spring showers patter like a tiny child's heart."
She is breathless, fleeting, exquisite.

She is the song that started as it ought:
A tiny cluster, a blossom.
The song worked through her, and she let it let her go.
She glides downriver,
She sings from within,
I hear her.

The song remains.

She is the song...


                                              Mama Saphira since 1st September 1984