quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Lá porque ando embaixo agora,
não me neguem vossa estima.
Que os alcatruzes da nora, quando chora
não andam sempre por cima.
Rir da gente ninguém pode, se o azar nos amofina,
pois se Deus não nos acode, não há roda que mais rode,
do que a roda da má sina.



Sabe-se lá quando a sorte é boa ou má,
sabe-se lá amanhã o que virá.
Breve desfaz-se uma vida honrada e boa,
ninguém sabe, quando nasce
pró que nasce uma pessoa.

Amália

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